Olá! Algumas pessoas nunca pararam para pensar que os cavalos possuem individualidades ao passo, trote e galope, assim como cada indivíduo caminha de maneira diferente.
Na Equoterapia, a frequência da andadura do cavalo precisa ser considerado na escolha do animal para o praticante. De acordo com a necessidade da pessoa a ser atendida, decide-se qual animal irá favorecer o objetivo do tratamento.
Como já dito em outra postagem, a escolha do cavalo envolve um olhar atento ao movimento que ele realiza ao se deslocar. É importante para os Centros de Equoterapia definirem o perfil dos praticantes atendidos para saberem quantos animais serão necessários com tipos de passadas diferentes.
A frequência de passada, ligada à velocidade do caminhar e comprimento do passo pode ser dividida em:
Transpista: As passadas são longas. É possível observar que a marca deixada pela pata traseira ultrapassa a marca deixada pela pata da frente. O cavalo que transpista é considerado de baixa frequência, mais lento. Este tipo de animal é muito bom para o relaxamento muscular de pacientes com o tônus muscular enrijecido, como exemplos, pacientes com paralisia cerebral e mal de Parkinson. Apesar de lento, nota-se uma instabilidade maior em cima do cavalo.
Sobrepista: As passadas são regulares. É possível observar que a marca deixada pela pata traseira fica em cima da marca deixada pela pata da frente. O cavalo que sobrepista é considerado de frequência média. É um animal muito bom para os casos de depressão e ansiedade.
Antepista: As passadas são curtas. É possível observar que a marca deixada pela pata traseira fica atrás da marca deixada pela pata da frente. O cavalo que antepista é considerado de alta frequência, veloz. Este animal é recomendado para o praticante com tônus muscular baixo, como a síndrome de Down, por exemplo. Percebe-se que os estímulos são rápidos.
Espero ter contribuído.
Um grande abraço ♥Ω
Silvana Gabriel Quintino Rodrigues