A Equoterapia está na moda, mas é preciso muito cuidado porque o método equoterapêutico é científico e não deve ser aplicado de qualquer jeito, por qualquer pessoa.
Segundo Freire (1999), Hipócrates em 458-370 a.C., fez referência ao uso da equitação como fator regenerador da saúde. Depois, a fisioterapeuta Eilset Bodtker utilizou a equitação para crianças com necessidades especiais pela primeira vez na Noruega. Em 1967, foi a vez do Estados Unidos fundar o primeiro centro de equitação para pessoas com deficiência.
No Brasil, a Equoterapia começou a ser aplicada em 1989, na Granja do Torto em Brasília, local hoje sede da Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-Brasil).
De acordo com Lermontov (2004), foi em 1997 que a Equoterapia passou a ser reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil como método terapêutico, favorecendo muitos encontros, simpósios e congressos que resultaram na produção de muitas publicações de artigos com importantes pesquisas dos profissionais da área.
Muitas ações acontecem no Brasil para que a prática da Equoterapia seja padronizada e normatizada de acordo com a natureza científica.
As Universidades e os profissionais da saúde, educação e equitação desempenham um papel importante quanto ao desenvolvimento, credibilidade e avanço da Equoterapia. É preciso comprometimento e seriedade com o método para que os resultados sejam seguros e mais conhecimento se consolide.
Estudos científicos sobre o tema estão disponíveis em várias plataformas de Universidades e Faculdades.
Temos a obrigação de estudarmos cada vez mais para oferecermos a Equoterapia como deve ser, e não um passeio de cavalo sem planejamento.
Abraços,
Silvana Gabriel Quintino Rodrigues ♥Ω